A Ministra Marina Silva, entregou o seu cargo ontem ao presidente, o que deixou este indignado, diz os jornais. Impressionante esse nosso presidente, como quer que uma pessoa continue assumindo uma pasta a qual é constantemente desrespeitada pelo governo? A política econômica do Governo não favorece a pauta ecológica ou qualquer projeto de mudança na forma como nós brasileiros lidamos com o meio ambiente.
O que temos é propaganda! Viva os biocombustíveis! Que na verdade, deveriam ser chamados de agrocombustíveis. Com certeza essa fonte de energia diminui a emissão de gases poluentes, porém ninguém se toca que ela é obtida por meio da monocultura, a qual também devasta florestas e o meio ambiente em geral, agravando do mesmo modo a nossa situação ambiental!
Sem contar, que até hoje o nosso governo, antes defensor do MST, da Reforma Agrária, não percebe (ou percebe ) que a monocultura não favorece de forma alguma a reforma agrária, favorece sim o enriquecimento de fazendeiros ( que as vezes nem são brasileiros, mas estrangeiros). O aumento do preço dos alimentos não é culpa só dos agrocombústiveis, porém eles tem grande parte nisso.
A monocultura dos agrocombustíveis obriga as famílias rurais a terem que comprar alimentos em vez de produzí-los. Pois com o aumento da demanda por agrocombústíveis (fruto da política do governo, vários produtores rurais terão que ser "expulsos" de suas terras ( se não quisermos devastar mais o meio ambiente é claro!).
E outra, a culpa pode não ser dos agrocombustíveis, porém o fato de ser, por exemplo, culpa do aumento do petróleo, não exime o nosso governo, pois aqui no Brasil, caso eu não esteja errado, é quem controla a maior parte deste recurso.
O problema de fato está nessa política econômica, que está pouco ligando para o meio ambiente e menos ainda com a redução da desigualdade social!
Mas tudo bem, o importante é que o nosso presidente ainda é o defensor dos pobres e do desenvolvimento sustentável!
Thiago Vasconcelos Marques
Obs.: seque abaixo um texto de alguns membros da CNBB sobre essas questões.
Análise de Conjuntura - Maio de 2008http://www.cnbb.org.br/index.php?op=noticia&subop=17714
O que temos é propaganda! Viva os biocombustíveis! Que na verdade, deveriam ser chamados de agrocombustíveis. Com certeza essa fonte de energia diminui a emissão de gases poluentes, porém ninguém se toca que ela é obtida por meio da monocultura, a qual também devasta florestas e o meio ambiente em geral, agravando do mesmo modo a nossa situação ambiental!
Sem contar, que até hoje o nosso governo, antes defensor do MST, da Reforma Agrária, não percebe (ou percebe ) que a monocultura não favorece de forma alguma a reforma agrária, favorece sim o enriquecimento de fazendeiros ( que as vezes nem são brasileiros, mas estrangeiros). O aumento do preço dos alimentos não é culpa só dos agrocombústiveis, porém eles tem grande parte nisso.
A monocultura dos agrocombustíveis obriga as famílias rurais a terem que comprar alimentos em vez de produzí-los. Pois com o aumento da demanda por agrocombústíveis (fruto da política do governo, vários produtores rurais terão que ser "expulsos" de suas terras ( se não quisermos devastar mais o meio ambiente é claro!).
E outra, a culpa pode não ser dos agrocombustíveis, porém o fato de ser, por exemplo, culpa do aumento do petróleo, não exime o nosso governo, pois aqui no Brasil, caso eu não esteja errado, é quem controla a maior parte deste recurso.
O problema de fato está nessa política econômica, que está pouco ligando para o meio ambiente e menos ainda com a redução da desigualdade social!
Mas tudo bem, o importante é que o nosso presidente ainda é o defensor dos pobres e do desenvolvimento sustentável!
Thiago Vasconcelos Marques
Obs.: seque abaixo um texto de alguns membros da CNBB sobre essas questões.
Análise de Conjuntura - Maio de 2008http://www.cnbb.org.br/index.php?op=noticia&subop=17714